São 14 minutos passados daquilo que supostamente o S. Valentim anunciou ser o seu dia. De namorados...para dizer a verdade hoje não namorei nada. É que nem comigo mesma. O tempo foi indo igual aos outros dias todos. Com uma agravante: Frio como um raio. O raio até é mais de sol, mas pronto. Namorar...que tradição mai linda. E onde e quando vamos nós fazendo isso. Ora vamos colocar a mão na consciência e na memória e, quem tem logo uma outra ao pé, na mão do outro...isso mesmo. A minha consciência diz-me que devia namorar mais, dar mais graças pelo que tenho e pelo tempo que tenho...a minha consciência é um grilo!
Este blog perdeu audiência. É como os bares de Faro. Só durou uma época. Curta. Morreu. A São tem agora uma página janota de facebook. Eu não sei mexer naquilo, não me apetece tãpouco. Ando mais virada às músicas, à alma, ao tempo.
Devo dizer que a folha que andaram a fazer ao Paulo me escandalizou e me voltou a lembrar que estamos em terra de costumes muito antigos e muitos medos continuados, genéticos, transgeracionais...evoluímos pouco, conversamos pouco. Ou então muito mas sobre pouca coisa...Precisamos crescer mais como pessoas e como seres. Ser mais nobres, mais afoitos, mais destemidos. O que vale é que vem aí o Carnaval e estas caracteristicas todas são vividas pelos mascarados com uma força e uma determinação incríveis. Depois dos 3 dias de Carnaval...tudo se desaprende e volta ao mesmo. Saiam então com as vossas máscaras e brinquem muito, atrevam-se muito, enfrentem os touros pelos cornos (deles). um abraço, se é que alguém anda por aí...
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