sábado, 12 de dezembro de 2009

Estou cheia de fome...a preguiça do sábado atinge até aquela possibilidade de me levantar daqui e ir até à cozinha comer algo...Estou a ver se ganho coragem de ir à maratona de Tai-chi, 5 horas non stop...hei-de ir! Sei que sim.

Depois deste cheirinho de fotos da excursão à Serra da Estrela do PP pus-me a trabalhar. Trabalhei afincadamente numa digitalização exaustiva que me servirá para ir ilustrando alguns dos spots do blog ao longo dos próximos tempos...pelo menos aqueles que me farão navegar até outros dias que não este. Essa excursão coloca-me em contacto com as minhas emoções e sentimentos mais profundos...Leva-me a ti Pituxo! É curioso. Nós somos curiosos e complexos...nesses tempos outros creio que me permitia mais naturalmente sentar no tapete voador dos sentimentos e seguir no vento. Agora não me permito. É essa a minha consciência...Comprometi-me. Não deixo o perfume do jardim invadir-me, não deixo que as cores me chamem, não deixo tão pouco que o canto das sereias me seduza (e, dizem até que encanta...) Agora estou sob controle. Agora atino. Atino e construo coisas, invento, imagino, usufruo. Mas não me deixo ir...não me abandono. Nessa excursão, a partilha de cada minuto foi tão autêntica, em especial contigo Pitu. Lembro-me de nos rirmos imenso mas também de nos sentirmos profundamente próximos. "foi bonita a excursão, pá!" Não que os sentimentos e emoções fiquem falsos, mas ficam por certo limitados a existir dentro do enquadramento que cada um lhes dá. É esse o processo de vivermos um acordo, um contrato, um compromisso. Talvez também seja essa outra forma de viver quando somos adolescentes, num contexto de liberdade sem compromissos que torna cada actimo de vida fervosamente intenso. Então viver a adolescencia no seio de uma família, onde outros elementos vivem àrrumadinhos nos seus enquadramentos, faz-nos correr, fugir, querer encontrar outros que, naquela altura acreditamos que são muito mais verdadeiros do que aquilo tudo dentro de casa.

Quase demos cabo do Hotel! Não sei mais qual hotel, sei que as noites não se dormiam, que as passavamos a andar de quarto em quarto...(estou cheia de vontade de ir fazendo correr a pena, mas outros compromissos (veêm?) me chamam...até já,

m.

3 comentários:

Lena OR disse...

um hotel do qual não me lembro também do nome, mas que recordo que as portas dos quartos fechavam mal. Uma noite, já não sei bem porquê encostámos, trinta mil coisas à porta...

nelio disse...

espero que não seja sinal preocupante, mas lembro-me de um penico que passou a noite toda a circular no corredor...

São Grade disse...

nã me lembro nada disso!!! ai o meu primo Alzeimer!!!