segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Aristogatos

Eu não me lembro dos aristogatos na minha infância.
Lembro-me que o 1º filme que fui ver ao cinema S. António foi o Tom & Jerry.
Os Aristogatos entraram na "minha vida" com a minha filha mais velha que em pequenina ADORAVA os "ristogatos" que via 300 vezes por dia .
Quando chegava à parte que o ratinho ía pedir aos gatões do jazz para  virem em socorro do gatitos pequeninos, aparecia o gatão grande e ela tinha sempre (as 300 vezes)medo e queria que eu estivesse ao pé dela, aninhava-se no meu colo,  e por vezes tinha que passar o video um pouco para a frente!!!
Boas recordações em que aqui "je" servia para afugentar os mauzões que metiam medo à minha menina!

domingo, 30 de janeiro de 2011

eh pá, não me apetece chamar 'a crónica da semana' a outro post

a semana que passou foi bastante pesada, com a re~eleição do presidente e o funeral do pai de uma grande amiga a marcarem negativamente (eu acho que de cada vez que vou a um funeral volto a enterrar os meus mortos), por isso apetece-me falar de outras coisas.

lembram-se dos aristogatos? para mim foi o primeiro filme da disney que me marcou profundamente na infãncia. não mentirei se disser que foi o filme da disney que mais me marcou a infância. ainda hoje me lembro da sensação de deslumbramento que senti no cinema, e da excitação de ter os bonecos dos personagens. a maluquice foi tal que obriguei a minha mãe a levar-me a ver o filme pela segunda vez, o que na altura era um luxo. e o que mais me fascinava no filme não eram os personagens principais, mas sim um bando de gatos vadios que eram também músicos e que protegonizavam algumas das cenas mais deslumbrantes do filme, aos meus olhos. havia também um par de cães, que habitava uma quinta e que me deliciava. anos mais tarde, quando se vulgarizaram os videos da disney e finalmente pude comprar o filme da minha infância, com o pretexto de que era para os meus filhos, fiquei espantado ao verificar como eram fieis as memórias que eu miúdo de oito anos tinha gravado. logicamente, este filme continua a ocupar um lugar muito especial dentro do meu conjunto de referências, por isso gosto sempre de encontrar alusões ao bando de gatos vadios amigos do m'sieur o'malley, como é o caso desta brilhante versão de uma das canções centrais do filme.


sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Já chegaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!

GRUNHFFFF!!!!

sábado, 22 de janeiro de 2011

a crónica da semana





esta semana a crónica é dedicada à própria semana, esse intervalo temporal de sete dias que regula a vida humana. nem sempre foram sete. rezam os canhenhos que os egípcios dividiam o tempo em períodos de dez dias. depois vieram os judeus e os seus mitos e a coisa pegou, actualmente todo o mundo se rege por semanas de sete dias, sendo inclusivamente o único período de tempo comum a toda a humanidade. os anos e os meses variam conforme as culturas. decidiu ainda o homem dedicar cada um dos dias àquilo que mais o fascinava na antiguidade: os deuses e os planetas, que muitas vezes partilhavam os nomes. esta semana esteve lua cheia, lá para o meio da semana. sempre fascinou, a lua. talvez lhe devamos o formato da semana, há uma proximidade demasiado grande entre as suas fases e o período de 7 dias que nos rege a vida para ser uma simples coincidência. também há muitos dias dedicados à lua: o monday dos saxões, o lundi dos francos ou o lunes dos hispânicos. existem também dias dedicados a marte, a thor, ao sol, a mercúrio, a júpiter, a freya, a saturno, a Deus e a outros planetas e divindades, conforme as culturas e as tradições. só os portugueses é que têm as assépticas segunda terça quarta etc. reza a história que em tempos antigos também tivemos os nossos luna (segunda), mártia (terça), mercúria (quarta), jove (quinta) e venúsia (sexta), mas algures no tempo um papa lembrou-se que os dias não poderiam ser designados por nomes pagãos. decidiu, com uma enorme falta de imaginação, que para além do sábbatum (dia do descanso na tradição judaica) os dias deveriam ser chamados de prima-feria, secunda-feria, tertia-feria, quarta-feria, quinta-feria e sexta-feria, nomes que eram dados aos dias da semana antes da páscoa, em que não se trabalhava. mais tarde a prima-feria passou a dominica dies (dia de deus). quis a santa sé impor esta nomenclatura a todo o seu império, mas apenas por terras lusas a coisa pegou, já nessa altura achávamos que aquilo que vem de fora é melhor do que aquilo que é nosso. em outros povos latinos apenas o sábado e o domingo se impuseram, na tradição anglo-saxónica o domingo continuou a ser do sol e o sábado de saturno. eu acho que tinha muito mais piada combinarem-se coisas para venúsia à noite do que para sexta à noite, e tenho a certeza que me levantaria muito mais bem disposto e pronto para enfrentar a semana de trabalho num luna de manhã do que numa segunda de manhã. e por falar em segunda de manhã, lembro-me logo do fim-de-semana e de que quando éramos miúdos apenas o domingo era dia de descanso. trabalhava-se ao sábado de manhã e o comércio estava aberto no sábado à tarde. depois veio a 'semana inglesa' e algumas lojas passaram a encerrar ao sábado à tarde. depois veio o capitalismo selvagem e o apelo ao consumismo acéfalo e os hipermercados passaram a estar abertos ao domingo, que deixou de estar dedicado a Deus, esse deus pagão, pois o único deus actual e verdadeiro é o dinheiro.




tenham uma boa semana!

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Coimbra


Edited by Miguel Aragão. Thanks to Ernesto Ferreira, Patrícia Silva, Rodrigo Ferreira and Ricardo clérigo

(  apesar do video não ser de minha autoria e no fim ter aquela coisa foleira de publicidade, tem imagens muito bonitas desta minha cidade adoptada!)


Bom fim de semana, pessoal!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

A MOLA

Finalmente parece que a Mixta está mais dinâmica e que aos poucos vamos voltando a ter algo de novo em cada visita que lhe fazemos. Gosto da proposta/desafio do Nélio de nos comprometer-nos, cada um consigo próprio, em partilhar algo, nem que seja mensalmente, ou semestralmente, de vez em quando, mesmo que o quando seja longo. Por mim vou tentar, nem que seja uma foto, uma imagem, um comentário...

Prometo não falar mais de molas, nem sobre o facto de gostar mais das de madeira do que das de plástico e no caso das de plástico apenas comprar amarelas porque ficam melhor no ambiente cromático do local onde estendo a roupa a secar. Talvez a Ana goste mais das azuis pela mesma razão... Isto das molas daria pano para mangas, mas não resisto a partilhar convosco que, a mola, objecto do quotidiano sobre o qual aparentemente pouco há a dizer já foi objecto de inspiração para artistas, nomeadamente para o escultor José Lucas.

Esta peça, de grandes dimensões, configura uma interpretação monumental do objecto utilizado no quotidiano do estendal da roupa. Segundo os críticos, "perfilam-se duas atitudes: em primeiro lugar parece ser intenção do artista agingantar um objecto de reduzidas dimensões, exaltando a percepção formal da mola. Em segundo lugar, depreende-se ser evocativo do utilizador da mola da roupa, ou seja da mulher. José Lucas refere-se também ao acto de entalar, que sugere sofrimento e dor" (http://ebivgama.pt/).




E esta????? Afinal uma mola não é só, e apenas, uma mola

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

a crónica da semana

no final da semana passada fartei-me de dizer: bem, já só faltam 51! 51 semanas para acabar este 2011 que começou desenfreadamente em ritmo de depressão colectiva alimentada pelos media e manobrada com maestria pelos políticos. eu ia votar nas presidenciais, mas o 'meu' candidato teve a habilidade de me fazer desistir. o que é obra, pois eu queria muito votar contra aquele senhor de boliqueime. mas percebi que nos últimos tempos tenho votado sempre contra alguém e não em alguém. é sempre o mal menor, votar em alguém porque não se quer outro alguém no poder. e por isso e porque o 'meu' candidato deu uns quantos tiros no pé, decidi não votar, quero lá saber, trigo limpo farinha amparo, não quero nenhum deles para presidente do meu país.

os portugueses começaram o ano desconfiados. com a crise, com o défice, com o fmi, com o governo, com a oposição. eu tento não ligar muito aos portugueses, mas não consigo. se calhar é por ser português e viver todos os dias com eles. os que cá nasceram e os que para cá vieram, que para mim é tudo igual, somos do sítio que habitamos. eu gosto de ser português, mas não gosto da desconfiança dos portugueses. a desconfiança tolhe os movimentos e não deixa espaço ao risco. e sem risco não há vida. pensando nestas problemáticas, resolvi pesquisar 2011 no google imagens e apareceu-me esta, que acho que resume o sentimento português em relação ao novo ano.

veio daqui

um novo ano é sempre como um livro em branco, podemos imaginar os momentos que vão preenchê-lo, ou simplesmente saborear a vertigem do vazio. o ípsilon da semana passada divertia-se a projectar os acontecimentos culturais que vão preencher este 2011. atrevo-me a destacar dois: o filme que spielberg construiu em torno do tintin de hergé e a possibilidade dos radiohead lançarem novo disco. o filme do spielberg porque o tintin fez parte da minha adolescência de uma forma muito marcante e tenho muita curiosidade em ver toda a parafrenália tecnica do cinema digital ao serviço do intrépido jornalista, do irrascível haddock e restante galeria de personagens; o disco dos radiohead, porque são actualmente a única banda com quem tenho uma relação de fã incondicional, daquelas relações que tínhamos com as bandas quando éramos adolescentes. cada novo disco é sempre uma surpresa, e os radiohead são mestres a gerirem o factor surpresa. para quem não sabe de quem estou a falar, ficam três músicas que espero sejam do vosso agrado. se não gostarem à primeira, tentem segunda vez...














afinal fica mais uma de bónus... até para a semana!


segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

RTP - FANTASIA LUSITANA

RTP - FANTASIA LUSITANA
Brilhante documentário sobre Portugal nos anos 40 e 50 do século passado.
Para vermos bem o que eramos há 60 anos atrás!
Duas gerações apenas...

domingo, 9 de janeiro de 2011

Vês o que fizeste!

Vês o que fizeste , Teresa!? 
Desde aquele jantar de Natal, numa mais fui a mesma!!!!
Sempre que estendo a roupa lembro-me da nossa conversa, sobre molas da roupa... mas fica sempre assim...esta desorganização!! 
Não está bem, pois não Teresinha!!!


( agora é que o Paulo dá pulos de satisfeito,está confirmada a sua opinião de o nosso blog ser muito feminino...)
Bjinhos
Divirtam-se aproveitem o resto do fim de semana!
E Teresa, vou continuar a tentar!!!

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Dia de Reis

O dia vai longo, principalmente para quem quiz cumprir a tradição e andou a cantar as Janeiras. Por cá não foram reis, quanto muito apenas rainhas, nem foram apenas 3 mas 4, embora o ritual do jantar que antecede a cantoria tivesse contado com 5.


Afinadas qb, e compostinhas para a ocasião (reparem nos magníficos chapéus), terminamos a noite num belo serão em casa da Isabel Brito.



Um bom ano para todos. Pouca crise e muita alegria.

sábado, 1 de janeiro de 2011

só mais estas!

olhem para o ar compenetrado do fotógrafo...até fazia "beicinho"!!
a Teresinha, cá pra mim, já estava a bater uma soneca
estavam tão bonitas que mereciam um grande plano!
e isto era eu a explicar que tinha artrite na pontas das unhas!!

bjocas e BOM ANO