Prometo não falar mais de molas, nem sobre o facto de gostar mais das de madeira do que das de plástico e no caso das de plástico apenas comprar amarelas porque ficam melhor no ambiente cromático do local onde estendo a roupa a secar. Talvez a Ana goste mais das azuis pela mesma razão... Isto das molas daria pano para mangas, mas não resisto a partilhar convosco que, a mola, objecto do quotidiano sobre o qual aparentemente pouco há a dizer já foi objecto de inspiração para artistas, nomeadamente para o escultor José Lucas.
Esta peça, de grandes dimensões, configura uma interpretação monumental do objecto utilizado no quotidiano do estendal da roupa. Segundo os críticos, "perfilam-se duas atitudes: em primeiro lugar parece ser intenção do artista agingantar um objecto de reduzidas dimensões, exaltando a percepção formal da mola. Em segundo lugar, depreende-se ser evocativo do utilizador da mola da roupa, ou seja da mulher. José Lucas refere-se também ao acto de entalar, que sugere sofrimento e dor" (http://ebivgama.pt/).
E esta????? Afinal uma mola não é só, e apenas, uma mola
4 comentários:
vês!
este monumento é a prova, provada, de cada coisa nunca é uma coisa "per si" mas sim aquilo que nós queremos que ela seja!
esta mola devia ser o nosso estandarte!
o nosso querer,o nosso sonho, a nossa atitude pode fazer de qualquer "mola", um símbolo, um argumento, um motivo para...
Muito fixe , este teu post!
depois disto, pendurar roupa nunca mais será a mesma coisa...
ih ih ih
Esta escultura quase podia ser um monumento à Mulher doméstica!
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