Faz tempo que não "pranto" nada neste nosso caderninho de escrita colectiva. Não ando com a neura, nem sombria, nem com nada dessas coisas sobre as quais tenho visto que têm sido motivo de desabafos por aqui. É que escrever, para mim, tem dias. Uns dias sim, outros nem por isso e após horas e horas frente ao PC não me tenho predisposto a dedilhar mais um pouco no teclado, enviando letrinhas, qb alinhadinhas, para vós.
Sei que tenho pendente escrever sobre mim, sobre quem fui sendo ao longo dos anos em que de alguns de vós perdi o rasto, mas é-me um pouco estranho escrever, quando muitos sempre estiveram mais ou menos presentes nos caminhos que percorri. Mas... um dia que me dê um vaipe escreverei.
Hoje, apenas esta meia dúzia de linhas para, como diz a Meguy, enviar "abrejos" para todos
2 comentários:
Abrejos pra ti tamém...Também faço minhas as tuas justificações do momento abandónico. Por cá ando, por vezes boto cá o olho e sorrio com algumas coisitas...bem vinda a Ana Covas encontrada em Portugal desconhecido...
Hoje morreu a Lena Fontainhas...curiosamente tão jovem (ou mais) do que a sua mãe. Lembram-se da professora de Inglês do Liceu que morreu quando estávamos no Ciclo? Foi a filha dela. 46 anos, um sorriso bonito e, consta das suas amizades mais intimas que, ternamente tomando conta de muitos e de muitas coisas na sua vida. Agora ela partiu, sem mais com um virus ou bactéria desconhecida que começou por lhe fechar os olhos e terminou sem os deixar abrir mais, parando o coração.
Encontrámo-nos lá alguns de nós, a Lisa, a Isabel, o Luis Rocha, o Passos e muitos outros que não estando nesta nossa ligação on line estão em outras ligações. Tudo moços do nosso tempo, uns mais novos outros mais velhos...ali, ao frio do adro da Igreja. Que rituais estúpidos mantemos face à morte! e tão enraizados, tão dificeis de dar a volta! Porque não estávamso num espaço agradável, mais quente, conversando, vendo fotos e velando o corpo enquanto podíamos conversar de quem partiu de uma outra forma? Podia ter música, um chá, cinzeiros e pequenos espaços para nos sentarmos...Não! Tem que ser aquela austeridade da Igreja, fria, com mais dois outros grupos com diferente e a mesma despedida, incómodos, sem ternura, sem beleza. Gente: eu quero festa no meu velório e tudo bonito! Podem levar fotos daquelas mais giras e dançar e cantar se der jeito para isso. Deve estar tudo bonito e a despedida não ficar esquecida. Depois as cinzas podem nas largar ao vento, ao mar, à terra e ao fogo...
m.
a minha Mãe já me tinha falado acerca do caso mas eu não estou a ver a cara da rapariga! de qualquer forma conhecendo ou não faz de certeza parte do puzzle da nossa história...e é triste!
é mais uma perninha de uma peça que se parte...
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