Espero que tenham gostado deste momento nostálgico. Estou em véspera de férias e ansiosa por elas...cansada quanto baste, para não dizer bastante. à espera de recarregar baterias em terras do Reino dos Algarves...Acho aliás que devemos estar todos ansiar pelas férias.
Temos em mente mais um reencontro de alguns da Mixta. Era bom que fossemos muitos, mais a mais o desafio é lançado também ás famílias que entretanto constituimos. Pela minha parte não sei se as minhas filhotas estarão já por aí. Se estiverem irão com certeza...se não iremos os dois...
Vá lá respondam ao desafio do Nélio!
Bjnhs e até breve...muito breve assim espero
sexta-feira, 30 de julho de 2010
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Prainha + jantarinho
Meus!!
Parece estar tudo mole que nem papas !
Deve ser do levante!!!
ok.
Então vamos lá a isto:
Prainha ( pra quem quiser) e a seguir petisquinho ( pra quem não tiver medo de aparecer na "Caras" ou na "lux" com o cabelo "desemaranhado" , a cheirar a sal ( naõ se vê na foto) e areia nos "calçons"!
Encontro dia 5 -5ª feira
ou
6- 6ª feira?
Como não houve mais sugestões parece que o melhor é aceitarmos a do Nélio, não?
Eu sugiro a prainha a partir aí das 4, 5 horas não?
Agente nã morre de calor antes?
Digam lá vocês.
Tá em letra GRANDE que é para vocês acordarem
Parece estar tudo mole que nem papas !
Deve ser do levante!!!
ok.
Então vamos lá a isto:
Prainha ( pra quem quiser) e a seguir petisquinho ( pra quem não tiver medo de aparecer na "Caras" ou na "lux" com o cabelo "desemaranhado" , a cheirar a sal ( naõ se vê na foto) e areia nos "calçons"!
Encontro dia 5 -5ª feira
ou
6- 6ª feira?
Como não houve mais sugestões parece que o melhor é aceitarmos a do Nélio, não?
Eu sugiro a prainha a partir aí das 4, 5 horas não?
Agente nã morre de calor antes?
Digam lá vocês.
Tá em letra GRANDE que é para vocês acordarem
terça-feira, 27 de julho de 2010
Descida do rio mondego
Para além da nossa pandilha habitual os manos Xico e Xana Tavares juntaram se a nós!
Para a próxima queremos mais participantes , ok?quinta-feira, 22 de julho de 2010
evento de verão
como fui eu que lancei o repto, sinto-me na obrigação de levar a coisa até ao fim...
pelos vistos vai haver mergulhos... quem não quiser mergulhar não é obrigado... :)
preciso que me sugiram 2 ou 3 lugares com as caracteristicas necessárias. e que comecem a dizer quem vai e quantos
a primeira semana de agosto parece ser uma boa altura, não? nessa semana não vou poder na 4ª feira, de resto tanto me faz o dia
quanto a sítios, só me ocorre o julia's, ali para os lados do ancão... será muito burguês? :)
manifestem-se...
please...
pelos vistos vai haver mergulhos... quem não quiser mergulhar não é obrigado... :)
preciso que me sugiram 2 ou 3 lugares com as caracteristicas necessárias. e que comecem a dizer quem vai e quantos
a primeira semana de agosto parece ser uma boa altura, não? nessa semana não vou poder na 4ª feira, de resto tanto me faz o dia
quanto a sítios, só me ocorre o julia's, ali para os lados do ancão... será muito burguês? :)
manifestem-se...
please...
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Uma história de amor e dor
Há muito não sentia algo tão forte....Estive tão perto deles que podia sentir-lhes o coração apertado, a garganta seca, a dor, a dor...
Mic veio primeiro: Não sabia o que fazer. Culpa. Tanta culpa!!! Conversámos: apelei à responsabilidade (para substituir a culpa...), à liberdade de sentir. Que não. Que não podia fazer isto porque não faz parte dos seus valores. Ela não merece, é a melhor mulher do mundo! (havia outra. Mais nova. Great sex).
...
Trouxe a Madelene. Falei primeiro com ela. A historia, ao contrário de tantas outras que já conheci, era exactamente a mesma até no que diz respeito aos sentimentos que cada um percebe que o outro sente. E entende. E compreende. E espera...Espera tanto que já lá vão dois anos...sempre à espera que os sentimentos passem. Que o tempo passe. Apague o sentimento quente de sexo fresco; de risco. De paixão. E volte. Volte para mim, volte para nós. Eu amo-o tanto. Ontem fiz-lhe massagens com velas. Tocámo-nos. Tive esperança que fizéssemos amor. Não conseguiu...Não quero falar nisso.
Agora estou menos triste. Ele voltou fisicamente. A sua mente continua lá. Com a outra. Porque não vais ter com ela se o sentimento é tão forte? Eu não consigo. Porque te vou magoar a ti. Aos filhos. À família. Vou destruir a nossa casa. O nosso mundo. Não posso fazer-te isso. Tu és tão boa. Aceitas tudo...E ela vai aceitando...esperando. E ele chora, vai morrendo todos os dias um bocadinho consumido pela Culpa. Pela má impressão que tem de si próprio. Pelo descontrolo do seu coração.
E agora?...impasse...
Qual o pior cenário? – a separação. Deixá-los triste e aos filhos (que não me perdoam nunca mais)
O melhor cenário?: juntarmo-nos de novo. De outra forma.
Sem amor? Com o coração ausente? Como um dever? Não quero!
Não consigo mexer no que sinto! Não tentaste! Tentei! Na minha cabeça...(afinal serão os únicos momentos felizes que tem: nos braços de Sofia, a outra!)
Madelene está a “fazer-se à vida” – voltou a estudar...para retomar a sua profissão (que deixou para se dedicar à família).
Eles vão caminhando...mas...tanto sofrimento de cada lado!!! Não conseguem mover-se...as areias são movediças, os passos em falso...como os meus passos, os teus passos...que nos vão aguentando, no lodo, na terra firme, na água ou na areia que também move.
Mic veio primeiro: Não sabia o que fazer. Culpa. Tanta culpa!!! Conversámos: apelei à responsabilidade (para substituir a culpa...), à liberdade de sentir. Que não. Que não podia fazer isto porque não faz parte dos seus valores. Ela não merece, é a melhor mulher do mundo! (havia outra. Mais nova. Great sex).
...
Trouxe a Madelene. Falei primeiro com ela. A historia, ao contrário de tantas outras que já conheci, era exactamente a mesma até no que diz respeito aos sentimentos que cada um percebe que o outro sente. E entende. E compreende. E espera...Espera tanto que já lá vão dois anos...sempre à espera que os sentimentos passem. Que o tempo passe. Apague o sentimento quente de sexo fresco; de risco. De paixão. E volte. Volte para mim, volte para nós. Eu amo-o tanto. Ontem fiz-lhe massagens com velas. Tocámo-nos. Tive esperança que fizéssemos amor. Não conseguiu...Não quero falar nisso.
Agora estou menos triste. Ele voltou fisicamente. A sua mente continua lá. Com a outra. Porque não vais ter com ela se o sentimento é tão forte? Eu não consigo. Porque te vou magoar a ti. Aos filhos. À família. Vou destruir a nossa casa. O nosso mundo. Não posso fazer-te isso. Tu és tão boa. Aceitas tudo...E ela vai aceitando...esperando. E ele chora, vai morrendo todos os dias um bocadinho consumido pela Culpa. Pela má impressão que tem de si próprio. Pelo descontrolo do seu coração.
E agora?...impasse...
Qual o pior cenário? – a separação. Deixá-los triste e aos filhos (que não me perdoam nunca mais)
O melhor cenário?: juntarmo-nos de novo. De outra forma.
Sem amor? Com o coração ausente? Como um dever? Não quero!
Não consigo mexer no que sinto! Não tentaste! Tentei! Na minha cabeça...(afinal serão os únicos momentos felizes que tem: nos braços de Sofia, a outra!)
Madelene está a “fazer-se à vida” – voltou a estudar...para retomar a sua profissão (que deixou para se dedicar à família).
Eles vão caminhando...mas...tanto sofrimento de cada lado!!! Não conseguem mover-se...as areias são movediças, os passos em falso...como os meus passos, os teus passos...que nos vão aguentando, no lodo, na terra firme, na água ou na areia que também move.
terça-feira, 20 de julho de 2010
Dia Internacional da AMIZADE
Aos meus Amigos Família, Amigos, companheiros de jornadas e gente de "boa onda"
desejo um Excelente Dia da Amizade!!!!!!!!!!!!!
domingo, 18 de julho de 2010
na Concentração
Ontem à noite fiz algo de muito diferente: fui finalmente à grande festa das Motas da minha / nossa cidade. Nunca tinha ido! Isto é incrível mesmo...para quem me conhece e sabe da minha paixão pelos concertos, pelas produções de espectáculos, pelas festas e ajuntamentos, pelas multidões, creio...pode perguntar-se...mas como? porquê? Eu própria procurando razões encontro-as muito pouco consistentes. Primeiro, começaram as Concentrações dos Motards aqui em Faro quando eu tinha 16. Não tendo as primeiras sido muito abertas aos publicos sem motas, presumo...nem as senti. Lembro ter consciência das Concentrações quando eu própria estava absolutamente envolvida na Produção e realização da Feiras da Serra, primeiro coincidiram no fim de semana e depois apesar de dissociadas, o trabalho não me permitia ir... Acabaram-se as produções da Feira para mim, tornando-se naquela produção para chamar público a todo o custo, com o Gordo em cabeça de cartaz (ai dor...da minha feira...) e, sendo o Gonçalo pequenino e eu virada à paz e ao sossego...sempre fugi de Faro nesses dias e fui para a Ilha, para a Costa Vicentina, para outro lugar qualquer fora dos barulhos.
Nos anos em que me cruzei com barulhos...nem tão pouco achei serem muito insuportáveis e já no passado ano fiquei muito triste porque o Fánecas não me arranjou à ultima da hora, bilhete para eu ir vingar a minha profunda veneração e nostalgia com os Deep Purple. Falhei!!!! Ai mas esta doeu, isso vos garanto...até acho que fiquei pensando que iria desse por onde desse. E aí está. Este ano, além do Fanecas lá ir tocar, o nosso filho cresceu e é ele que quer ir e eu que acho que até sou boa companhia para estes mega concertos e espaços, não fui difícil de convencer. Depois da guerra do estacionamento de quem, como nós, vamos de carro, entrei na Festa das Motas! É bonita, tranquila, europeia, bem organizada e...tem mota a dar com um pau. Bonitas, arrumadas, com lugar de destaque, rios de mares de motas de todas as cores mostrando-se ali, imponentes como centrais daquilo tudo. Também percebi que o ideal é ter-se um pouco aquele espírito...que eu não tenho, confesso. Estive cerca de 2horas com os meus 2 adolescentes sentada no Oasis à espera que o pai do Gonçalo tocasse e a observar muito tudo à minha volta. Estava deslocada, não tinha ninguém com quem falar, não quis ir pela Festa afora (e esse foi o único problema) e ali fiquei sem achar que estar ali fosse assim tão interessante. Mas...eis que o Gonçalo me diz algo como "não venhas atrás de nós" com aquele olhar altivo que os treze anos lhe dão...e aqui o je, que esteve aquele todo tempo sentada, sem me mexer, fazendo-lhes companhia, esperando o inicio do Concerto dos Fluxos, em parte sendo um pouco modelo do como se está nestes lugares...deu-me aquela coisinha cá de dentro, aquela minha adolescente de 15 anos também acorda, ela, que nunca precisou de ninguém para estas coisas e até gosta de ir a elas on her own...Ah! adeus...fiquem por aí com o pai e as vossas coisas...e lá fui. A partir daí a Festa foi outra. O espaço do grande palco é fabuloso, começava nesse momento o rapaz dos Supertramp, Sr. Roger Hodgson, que acontece ser também o grande co-autor das coisas daquela banda dos nossos dias. Meus amigos...AMEI! Conhecia cada um dos temas absolutamente, integralmente, sabia-os de cor dos tempos em que os cantava sem saber o que eles diziam...e voei tão mais alto que qualquer galinha ou ave lira...voei até aos momentos mais belos, fui bem juntinho do palco e usufrui em grande de todo aquele momento Grande! Os temas : School, Hide in your shell, Dreamer, Crime of the century, Lord is it mine, Breackfast in America, Chil of Vision, the logical song...and so on...Lá fui eu outra vez até à garagem do Carlos...até aos Metralhas, à Barracuda, aos States, sei lá...e bem, à concentração também fui! Depois lá nos encontrámos todos para ver o streep tease das moças Ukranianas...mas como raio sabiam os moços se elas eram ukranianas? Terão pormenores que a mim já me falham óbvios naqueles corpos atrevidos. Não sei...sei que os olhinhos dos meus meninos, que no conjunto têm 27 anos (os dois juntos) olhavam para aquele espectáculo enquanto e me perguntava se seria ou não pedagógica aquela lição de anatomia com cruzamento de fluxos, vestidas e despidas de ajudantes de tráfego. Depois ainda tive que gramar com o espectáculo dos Blastead Mechanism...que são visualmente atrevidos porque se vestem com uns trajes e uns neons muito pra frente mas que em termos musicais...enfim, e depois do que eu já tinha assistido aquilo já não era nada. Mas os meus moços queriam muito ver. Lá estivemos, eu dançando, curtindo a percussão que era a única coisa gira, e para me manter lá na frente no meio dos pulos e saltos, quieta não é boa política! Os moços ainda estão quietos...a ver, a captar, a aprender. (será que pensou: não trago mais a minha mãe aos concertos?) Enfim, não importa. Hoje estou sonolenta e já dormi a folga. À noite é mais a performance da sobrinha na Doca. O Verão não me larga. Eu bem fujo dele, bem tento não ir à praia, não querer nada...mas as coisas colam em mim...ou serei eu que tenho cola?
Nos anos em que me cruzei com barulhos...nem tão pouco achei serem muito insuportáveis e já no passado ano fiquei muito triste porque o Fánecas não me arranjou à ultima da hora, bilhete para eu ir vingar a minha profunda veneração e nostalgia com os Deep Purple. Falhei!!!! Ai mas esta doeu, isso vos garanto...até acho que fiquei pensando que iria desse por onde desse. E aí está. Este ano, além do Fanecas lá ir tocar, o nosso filho cresceu e é ele que quer ir e eu que acho que até sou boa companhia para estes mega concertos e espaços, não fui difícil de convencer. Depois da guerra do estacionamento de quem, como nós, vamos de carro, entrei na Festa das Motas! É bonita, tranquila, europeia, bem organizada e...tem mota a dar com um pau. Bonitas, arrumadas, com lugar de destaque, rios de mares de motas de todas as cores mostrando-se ali, imponentes como centrais daquilo tudo. Também percebi que o ideal é ter-se um pouco aquele espírito...que eu não tenho, confesso. Estive cerca de 2horas com os meus 2 adolescentes sentada no Oasis à espera que o pai do Gonçalo tocasse e a observar muito tudo à minha volta. Estava deslocada, não tinha ninguém com quem falar, não quis ir pela Festa afora (e esse foi o único problema) e ali fiquei sem achar que estar ali fosse assim tão interessante. Mas...eis que o Gonçalo me diz algo como "não venhas atrás de nós" com aquele olhar altivo que os treze anos lhe dão...e aqui o je, que esteve aquele todo tempo sentada, sem me mexer, fazendo-lhes companhia, esperando o inicio do Concerto dos Fluxos, em parte sendo um pouco modelo do como se está nestes lugares...deu-me aquela coisinha cá de dentro, aquela minha adolescente de 15 anos também acorda, ela, que nunca precisou de ninguém para estas coisas e até gosta de ir a elas on her own...Ah! adeus...fiquem por aí com o pai e as vossas coisas...e lá fui. A partir daí a Festa foi outra. O espaço do grande palco é fabuloso, começava nesse momento o rapaz dos Supertramp, Sr. Roger Hodgson, que acontece ser também o grande co-autor das coisas daquela banda dos nossos dias. Meus amigos...AMEI! Conhecia cada um dos temas absolutamente, integralmente, sabia-os de cor dos tempos em que os cantava sem saber o que eles diziam...e voei tão mais alto que qualquer galinha ou ave lira...voei até aos momentos mais belos, fui bem juntinho do palco e usufrui em grande de todo aquele momento Grande! Os temas : School, Hide in your shell, Dreamer, Crime of the century, Lord is it mine, Breackfast in America, Chil of Vision, the logical song...and so on...Lá fui eu outra vez até à garagem do Carlos...até aos Metralhas, à Barracuda, aos States, sei lá...e bem, à concentração também fui! Depois lá nos encontrámos todos para ver o streep tease das moças Ukranianas...mas como raio sabiam os moços se elas eram ukranianas? Terão pormenores que a mim já me falham óbvios naqueles corpos atrevidos. Não sei...sei que os olhinhos dos meus meninos, que no conjunto têm 27 anos (os dois juntos) olhavam para aquele espectáculo enquanto e me perguntava se seria ou não pedagógica aquela lição de anatomia com cruzamento de fluxos, vestidas e despidas de ajudantes de tráfego. Depois ainda tive que gramar com o espectáculo dos Blastead Mechanism...que são visualmente atrevidos porque se vestem com uns trajes e uns neons muito pra frente mas que em termos musicais...enfim, e depois do que eu já tinha assistido aquilo já não era nada. Mas os meus moços queriam muito ver. Lá estivemos, eu dançando, curtindo a percussão que era a única coisa gira, e para me manter lá na frente no meio dos pulos e saltos, quieta não é boa política! Os moços ainda estão quietos...a ver, a captar, a aprender. (será que pensou: não trago mais a minha mãe aos concertos?) Enfim, não importa. Hoje estou sonolenta e já dormi a folga. À noite é mais a performance da sobrinha na Doca. O Verão não me larga. Eu bem fujo dele, bem tento não ir à praia, não querer nada...mas as coisas colam em mim...ou serei eu que tenho cola?
terça-feira, 13 de julho de 2010
Alterações
domingo, 11 de julho de 2010
planando
Hoje passei planando sobre as criaturas...as águas estavam lentas e lânguidas, diria mesmo gordurosas e opacas. Olhava-os de cima, fazendo como se eles não existissem para o meu mundo. mas existem, não posso fugir a isso. peixe nenhum...tudo gordura, espuma branca e castanha que ocupava uma larga mancha de oceano. As minhas penas também não estavam muito limpas, ultimamente não. Vi uma criatura a mexer-se, agitando-se violentamente na água. Ela olhava-me, isso eu consegui ver...e resolvi passar bem por cima, imponente, desprezando aquela cabeça humana, escura e molhada. Ela chamou-me. Gritou-me. Quase que a percebi dizer que queria voar. É claro que não lhe liguei. Até nem a tinha visto...e voei até às velas sem vento de outras paragens. Os domingos são dias assim. Cálidos e entornados. Para os humanos pelos vistos também. Eles enchem o areal...nesses dias temos todas que andar mais no mar, a meia maré. atiram-se à agua com mais ou menos espalhafato, fazem grupos, movem-se na água aos dois e três, e ficam tempos infinitos debaixo do sol tórrido em cima de uns quadrados de pano. Uns até se deitam, espreguiçam. outros correm e trazem bolas coloridas que atiram para todo o lado. Nestes dias é mesmo bom por-me à bolina, longe, voar para onde eles não estão, esperar que os domingos passem e que o sol ao cair os leve embora deixando-nos finalmente um pouco de areal e de sossego.
boa segunda feira para todos...
sábado, 10 de julho de 2010
desfragmento-me
Lá venho eu com as queixas do calor de Verão...tenho outras mais profundas que não posso deixar vir à tona...vingo-me no calor, no suor que pinga em cima do computador, na noite de condomínio que tenho que começar em 30 minutos, do avião que não está à minha espera para me levar para outros mundos, outras culturas, outros banhos de vida...enfim, queixo-me como boa portuguesa que sou! Mas no fundo de mim há um sentido de bem-estar quietinho, sossegadinho, escutando e tranquilamente sem intervir. para não quebrar nada.
os meninos não residentes no Algarve não percam a partir de 30 de Julho, já que cá não estão antes, o dito cujo Allgarve. Ao menos podemos assistir a alguns momentos de arrepio musical delicioso, enquanto partilhamos com outros este pequeno território descoberto à beira mar. Já não há figos à beira da estrada. Antes era assim mesmo: a caminho da praia parávamos nas figueiras que eram de toda a gente e trazíamos um cesto de figos, não trazíamos mais! Ainda armávamos aos pássaros entre o carro e a escarpa que deitava sobre a praia e antes de descermos as falésias até à água gelada do Atlântico, já levávamos grande parte das redes lançadas. Na volta da maré, subíamos até às ratoeiras e apanhávamos aquela passarada distraída (perdoem-me agora que já não conseguiria fazê-lo, tornei-me menos caçadora), agarrávamos os figos se já não os tivéssemos e regressávamos a casa. Não ficávamos para lá de um tempo. Por vezes íamos muito cedo, levávamos também as canas e trazíamos peixe. O meu tio Joaquim é que era o timoneiro destas aventuras.
Agora Allgarve é outro. Nada tem de colectânia, de caça de pesca, de apanha de almoço ou lanche, nada tem de caminhada pelas veredas até à beira mar. As escadinhas estão todas compostas feitas de tijolo e pedra, desenhadas pelos melhores arquitectos de ambientes turísticos. os carros ficam em estacionamentos pagos ou então disputam os parcos lugares não tão perto da praia como isso...e em vez de pássaros há gente por todo o lado! Passeiam-se, usufruem dos espaços, acotevelam-se, digladiam-se pelo melhor lugar na esplanada que avista o mar...Muita gente! É a partir desta altura neste Algarve que fica muito carregadinho, que eu fujo para a minha ilha mais secreta e reservada. Mas este ano pus-me de castigo e aqui estou, frente a um computador, suando, queixando-me da vida e do calor, rogando pragas...coisas das veredas da vida. (Ó São como é que eu calo aquela coisa que tu mandaste com a tua fotografia em terras de leste)?
os meninos não residentes no Algarve não percam a partir de 30 de Julho, já que cá não estão antes, o dito cujo Allgarve. Ao menos podemos assistir a alguns momentos de arrepio musical delicioso, enquanto partilhamos com outros este pequeno território descoberto à beira mar. Já não há figos à beira da estrada. Antes era assim mesmo: a caminho da praia parávamos nas figueiras que eram de toda a gente e trazíamos um cesto de figos, não trazíamos mais! Ainda armávamos aos pássaros entre o carro e a escarpa que deitava sobre a praia e antes de descermos as falésias até à água gelada do Atlântico, já levávamos grande parte das redes lançadas. Na volta da maré, subíamos até às ratoeiras e apanhávamos aquela passarada distraída (perdoem-me agora que já não conseguiria fazê-lo, tornei-me menos caçadora), agarrávamos os figos se já não os tivéssemos e regressávamos a casa. Não ficávamos para lá de um tempo. Por vezes íamos muito cedo, levávamos também as canas e trazíamos peixe. O meu tio Joaquim é que era o timoneiro destas aventuras.
Agora Allgarve é outro. Nada tem de colectânia, de caça de pesca, de apanha de almoço ou lanche, nada tem de caminhada pelas veredas até à beira mar. As escadinhas estão todas compostas feitas de tijolo e pedra, desenhadas pelos melhores arquitectos de ambientes turísticos. os carros ficam em estacionamentos pagos ou então disputam os parcos lugares não tão perto da praia como isso...e em vez de pássaros há gente por todo o lado! Passeiam-se, usufruem dos espaços, acotevelam-se, digladiam-se pelo melhor lugar na esplanada que avista o mar...Muita gente! É a partir desta altura neste Algarve que fica muito carregadinho, que eu fujo para a minha ilha mais secreta e reservada. Mas este ano pus-me de castigo e aqui estou, frente a um computador, suando, queixando-me da vida e do calor, rogando pragas...coisas das veredas da vida. (Ó São como é que eu calo aquela coisa que tu mandaste com a tua fotografia em terras de leste)?
quarta-feira, 7 de julho de 2010
evento de verão (famílias)
pois é, quando vocês pensavam que se tinham visto livres da mixta, já nos bastidores se congeminava que não podemos deixar passar o verão sem um mixtevento. para isso, e porque este calor não deixa os neurónios funcionarem muito, vamos abrir uma sondagem para escolhermos entre as várias opções possíveis. para mim, era um jantar num daqueles sítios que ficam pertinho da praia, para o pessoal se ir reunindo a partir das 17h, ou antes se quisessem, ainda dar uns mergulhos em conjunto e podermos ir para a mesa ainda com os fatos-de-banho úmidos (eu respeito o acordo ortográfico). seria uma coisa alargada às famílias, obviamente, e no final de julho, principio de agosto, dependendo de quando os exilados vierem por cá.
estão abertas as inscrições, com indicação do número de participantes, e façam o favor de votar no questionário na coluna aí do lado.
estão abertas as inscrições, com indicação do número de participantes, e façam o favor de votar no questionário na coluna aí do lado.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Ventos de Suão de Levante ou o que lhe queiram chamar
Ventos quentes que nos ardem o corpo e a alma.
Ar que não se respira, nem suspira, para quem como eu, não tem espirito de alma do deserto.
Deixo escandalizada muita gente quando afirmo que adoro o frio e detesto esta temperatura de outros continentes que me deixa pastosa e mole quanto baste.
Se estiver de férias ainda é como o outro, afogo este calor insuportável, nas águas do nosso mar algarvio. Agora, meus queridos, andar aqui nesta capital do reino, ensanduichada, no meio de outros tantos, que como eu, caminham para o seu trabalho, e muitos estão mal humorados e chateados...por favor não.
São 23H00 e nesta casa, ou gaiola/apartamento, as janelas estão todas abertas e não corre arajem...vai ser mais uma noite como a anterior, quente até dizer chega...que chatice...
Desculpamo-nos com o tempo, muitas vezes para escondermos o que nos vai na alma...pode ser que sim. Neste momento e porque através das minhas filhas continuo a funcionar em termos de anos lectivos, estou esgotada e por isso anseio por rumar até ao Reino dos Algarves, lá para o dia 30 ou 31 deste mês...já não falta muito felizmente.
Estamos sempre a queixarmo-nos... quer chova ou faça sol.
A verdade é que estamos cansados, para não dizer esgotados de mais um ano, que acabou por ser um pouco mais difícil que o anterior e que se calhar um pouco menos do que aquele que há-de vir...ou talvez esta seja mais uma desculpa para esconder que estamos menos resistentes e pacientes...já estou a divagar...
Fiquem bem, em mais uma semana deste mês de Julho... Bjnhs
O levante do norte
Por aqui por estas bandas também este fim de semana foi tempo de "levante".
Nós aqui não temos a parte boa do levante que são as ondinhas fixes para fazer corridas, nem o ventinho mesmo que quente a soprar! eu gosto de vento! Gosto de o sentir na cara e no cabelo e ficar toda despenteada!
Aqui é SÓ CALOR!!!! É a terra dos exageros!
Eu que refilo durante o inverno todo, chego ao verão e penso que vou morrer sufocada a toda a hora...
Não há brisa, nem um bafinho....
"Moce"! Tá difícil de suportar!
domingo, 4 de julho de 2010
o Levante
Não corre brisa. A temperatura toma conta de mim, lentamente, penetra pelos poros, pelas solas dos pés, pelos cabelos...percorre cada caminho até ao interior do âmago daquilo que é o meu biológico...e acho que consegue perfurar a barreira instalando-se no meu Ser. Sufoco! Ao mesmo tempo agradeço. Exulto. A languidez que me envolve, a lentidão de cada pensamento, acção ou até imagem...dão-me um certo conforto. Melhor mesmo é não me mexer. Ficar. Parar. Esperar que o vento volte a trazer a brisa que sopre no meu rosto e me desperte. Para a vida. Para agir. Para existir. Assim, neste calor intenso não creio que exista. Encontro-me no limbo entre a existência e a não existência. Faço o mínimo de esforço, tento que nem a respiração seja profunda. Leve. Sem tempo. E o tempo passa, lento, devagar...não fora a ansiedade que me consome, igualmente devagar, pelo que não faço, pelos prazos dos homens, pela corrida parada de velas decompostas à espera do vento. Sufoco.
É amigos. Por aqui estamos no Algarve. O Levante está a instalar-se por todo o lado. Os cães foram os primeiros a sentir, os pescadores também possivelmente. Estão-lhe mais perto. Instala-se no mau feitio, na excitação, na emotividade. Dizem os antigos. O Suão...também o conhecem por esse nome...O Levante habitualmente levanta-me! Levanta-me o astral, fico ainda mais irrequieta. Má de aturar consideravelmente também. E o suor desce pelo corpo, enquanto penso. Cada pensamento provoca uma reacção no corpo. Estou "ligada". Não posso esforçar-me tanto. Vou voltar ao meu estado Delta. Abraços amigos. Com este tipo de Onda consigo estar aí também perto de alguns de vós...Bom domingo e Melhor Semana. Vamos ver se as intempéries nos deixam trabalhar, produzir, accionar os motores. Gostava que os Srs. alemães que têm a mania de vir meter-se com os países do sul (os PIGS - Portugal, Itália, Grécia e Spain) a dizer como é que nós devemos fazer, trabalhassem e vivessem um inteiro Verão aqui, mas sem serem turistas, trabalhando mesmo...Talvez compreendessem na pele, nos poros, no bater do coração e no interior de si mesmos as culturas mediterânicas. "Só compreenderás o outro quando caminhares um Tempo nos seus sapatos" esta é do tempo do Confúsio.
Continuemos nós nestes sapatos e com outras particularidades que nos tornam mesmo úteis, pois outros assim não há! Bem hajam.
É amigos. Por aqui estamos no Algarve. O Levante está a instalar-se por todo o lado. Os cães foram os primeiros a sentir, os pescadores também possivelmente. Estão-lhe mais perto. Instala-se no mau feitio, na excitação, na emotividade. Dizem os antigos. O Suão...também o conhecem por esse nome...O Levante habitualmente levanta-me! Levanta-me o astral, fico ainda mais irrequieta. Má de aturar consideravelmente também. E o suor desce pelo corpo, enquanto penso. Cada pensamento provoca uma reacção no corpo. Estou "ligada". Não posso esforçar-me tanto. Vou voltar ao meu estado Delta. Abraços amigos. Com este tipo de Onda consigo estar aí também perto de alguns de vós...Bom domingo e Melhor Semana. Vamos ver se as intempéries nos deixam trabalhar, produzir, accionar os motores. Gostava que os Srs. alemães que têm a mania de vir meter-se com os países do sul (os PIGS - Portugal, Itália, Grécia e Spain) a dizer como é que nós devemos fazer, trabalhassem e vivessem um inteiro Verão aqui, mas sem serem turistas, trabalhando mesmo...Talvez compreendessem na pele, nos poros, no bater do coração e no interior de si mesmos as culturas mediterânicas. "Só compreenderás o outro quando caminhares um Tempo nos seus sapatos" esta é do tempo do Confúsio.
Continuemos nós nestes sapatos e com outras particularidades que nos tornam mesmo úteis, pois outros assim não há! Bem hajam.
sexta-feira, 2 de julho de 2010
E vai mais um...
PARABÉNS, Nélio!!!
A tua prendinha nada tem a ver com aniversários, mas é divertida... e pronto!
Hoje é 6ª feira , é bom dia para comemorar aniversários! Espero que passes um bom dia!
Bjinhos
A tua prendinha nada tem a ver com aniversários, mas é divertida... e pronto!
Hoje é 6ª feira , é bom dia para comemorar aniversários! Espero que passes um bom dia!
Bjinhos
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