Há muito não sentia algo tão forte....Estive tão perto deles que podia sentir-lhes o coração apertado, a garganta seca, a dor, a dor...
Mic veio primeiro: Não sabia o que fazer. Culpa. Tanta culpa!!! Conversámos: apelei à responsabilidade (para substituir a culpa...), à liberdade de sentir. Que não. Que não podia fazer isto porque não faz parte dos seus valores. Ela não merece, é a melhor mulher do mundo! (havia outra. Mais nova. Great sex).
...
Trouxe a Madelene. Falei primeiro com ela. A historia, ao contrário de tantas outras que já conheci, era exactamente a mesma até no que diz respeito aos sentimentos que cada um percebe que o outro sente. E entende. E compreende. E espera...Espera tanto que já lá vão dois anos...sempre à espera que os sentimentos passem. Que o tempo passe. Apague o sentimento quente de sexo fresco; de risco. De paixão. E volte. Volte para mim, volte para nós. Eu amo-o tanto. Ontem fiz-lhe massagens com velas. Tocámo-nos. Tive esperança que fizéssemos amor. Não conseguiu...Não quero falar nisso.
Agora estou menos triste. Ele voltou fisicamente. A sua mente continua lá. Com a outra. Porque não vais ter com ela se o sentimento é tão forte? Eu não consigo. Porque te vou magoar a ti. Aos filhos. À família. Vou destruir a nossa casa. O nosso mundo. Não posso fazer-te isso. Tu és tão boa. Aceitas tudo...E ela vai aceitando...esperando. E ele chora, vai morrendo todos os dias um bocadinho consumido pela Culpa. Pela má impressão que tem de si próprio. Pelo descontrolo do seu coração.
E agora?...impasse...
Qual o pior cenário? – a separação. Deixá-los triste e aos filhos (que não me perdoam nunca mais)
O melhor cenário?: juntarmo-nos de novo. De outra forma.
Sem amor? Com o coração ausente? Como um dever? Não quero!
Não consigo mexer no que sinto! Não tentaste! Tentei! Na minha cabeça...(afinal serão os únicos momentos felizes que tem: nos braços de Sofia, a outra!)
Madelene está a “fazer-se à vida” – voltou a estudar...para retomar a sua profissão (que deixou para se dedicar à família).
Eles vão caminhando...mas...tanto sofrimento de cada lado!!! Não conseguem mover-se...as areias são movediças, os passos em falso...como os meus passos, os teus passos...que nos vão aguentando, no lodo, na terra firme, na água ou na areia que também move.
Mic veio primeiro: Não sabia o que fazer. Culpa. Tanta culpa!!! Conversámos: apelei à responsabilidade (para substituir a culpa...), à liberdade de sentir. Que não. Que não podia fazer isto porque não faz parte dos seus valores. Ela não merece, é a melhor mulher do mundo! (havia outra. Mais nova. Great sex).
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Trouxe a Madelene. Falei primeiro com ela. A historia, ao contrário de tantas outras que já conheci, era exactamente a mesma até no que diz respeito aos sentimentos que cada um percebe que o outro sente. E entende. E compreende. E espera...Espera tanto que já lá vão dois anos...sempre à espera que os sentimentos passem. Que o tempo passe. Apague o sentimento quente de sexo fresco; de risco. De paixão. E volte. Volte para mim, volte para nós. Eu amo-o tanto. Ontem fiz-lhe massagens com velas. Tocámo-nos. Tive esperança que fizéssemos amor. Não conseguiu...Não quero falar nisso.
Agora estou menos triste. Ele voltou fisicamente. A sua mente continua lá. Com a outra. Porque não vais ter com ela se o sentimento é tão forte? Eu não consigo. Porque te vou magoar a ti. Aos filhos. À família. Vou destruir a nossa casa. O nosso mundo. Não posso fazer-te isso. Tu és tão boa. Aceitas tudo...E ela vai aceitando...esperando. E ele chora, vai morrendo todos os dias um bocadinho consumido pela Culpa. Pela má impressão que tem de si próprio. Pelo descontrolo do seu coração.
E agora?...impasse...
Qual o pior cenário? – a separação. Deixá-los triste e aos filhos (que não me perdoam nunca mais)
O melhor cenário?: juntarmo-nos de novo. De outra forma.
Sem amor? Com o coração ausente? Como um dever? Não quero!
Não consigo mexer no que sinto! Não tentaste! Tentei! Na minha cabeça...(afinal serão os únicos momentos felizes que tem: nos braços de Sofia, a outra!)
Madelene está a “fazer-se à vida” – voltou a estudar...para retomar a sua profissão (que deixou para se dedicar à família).
Eles vão caminhando...mas...tanto sofrimento de cada lado!!! Não conseguem mover-se...as areias são movediças, os passos em falso...como os meus passos, os teus passos...que nos vão aguentando, no lodo, na terra firme, na água ou na areia que também move.
3 comentários:
Porque amar e sofrer, de e por amor quase que são histórias indissociáveis...umas terão o seu happy end, outras nem por isso!
São dores da vida... como eu compreendo...
bjs
gostei muito de ler isto.
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