terça-feira, 23 de março de 2010

sinal de vida


Pois é, o post da Teresa (Teresinha em nome da nossa infância) em tudo tem a ver com o post da Méguy. Andar em piloto automático, faz-nos passar ao largo das coisas. Às vezes (muitas vezes, mesmo) sinto isso. Stressada como sou, muitas vezes passo ao largo das coisas. Depois de repente, paro, e reparo, e aí percebo, que por andar nesta loucura acabo por perder tanta coisa. É como o saber respirar (de que te falei Méguy) devagar, saboreando o bem estar de inspirar profundamente e expirar devagar, e na totalidade. Parece que ficamos mais purificados. Aprendi a fazer esse exercício (para mim é um esforço) há algum tempo e a verdade é que resulta, quando o coração parece que vai sair pela boca.

Os anos passam e a nossa vida esvai-se e, a verdade, é que se não tentarmos ter algum controle, ela passa sem que consigamos dar por ela.

Vocês sabem o que é parar para respirar? Às vezes tenho que o fazer.

Se andarmos a correr, centrados no nosso umbigo, tudo passa e nós perdemos tanto (falo por mim, obviamente).

P.S. Irei até terras do Sul, por pouco tempo, na Páscoa. Vou estar hipotecada, porque tenho o aniversário da minha Mãe e a antecipação dos anos do meu Pai (oitenta e tantos que vale a pena festejar, enquanto se pode). Terei tempo para um café, se quiserem, na marina de Vilamoura. Fica aqui o convite.

Bjnhs a todos os que por aqui andam

2 comentários:

São Grade disse...

nem sei que te diga, nem que te fale...é mesmo isso!
Sem tirar nem pôr!

m. disse...

Ouçam lá oh moças apressadas e cheias de tempo ocupado...vamos a esse café sim. Precisamos organizar-nos melhor: Em que dia??? A que horas em que bar e com que wisky? ou chá?
Digam vocês pois a malta está por cá e organiza-se para vos receber. Ouviram moços todos??? então ficamos a aguardar as directivas da vossa parte - aqueles que moram acima da ribeira do Vascão.